quarta-feira, 10 de junho de 2009

Não, não votei!


Não votei porque senti uma obrigação consciente para não votar...e não me digam, que é falta de cidadania não votar, porque quando não se conhecem a razões do sufrágio, os deveres de cidadania são uma balela. Obviamente, se por quem de direito não dá exemplos de cidadania, que motivos tem o cidadão de o ser!?

- Assim, como ninguém me diz o que é que eu tenho de fazer para manter a minha dignidade; se não tenho trabalho, ou tenho e é insuficiente e sem garantias; se não tenho saúde nem dinheiro para me tratar, se a água, a luz e o pão que consumo, são os mesmos de certos proprietátios da banca, diferenciados apenas com uns chorudos 50 mil € mês...com toda a franqueza, como é possivel ser Europeu!?..


Com uma Europa tão desigual, uma Europa só para ricos, uma Europa só para cristãos, uma Europa controlada por meia duzia pessoas! Os restantes tocam música revolucionaria, em hotéis de 5 estrelas..

Como é possivel eu votar para as eleições Europeias?!..

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Estamos numa encruzilhada. O momento não é para hesitações. Há que escolher um caminho. Os poetas não podem tapar os ouvidos, recusar saber o que se passa lá fora. José Régio errou na encruzilhada a que chegou, e que o levou a escrever: "Que rumor é aquele? Não sentes?/Meu amor, que te importa?/É a vida a dar socos na porta./É lá fora, são eles. É o mundo.São gentes.../São gentes? Quem são?/ São colegas, amigos, parentes.../Vai dizer-lhes que não! Vai dizer-lhes que não!"

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