quarta-feira, 23 de julho de 2014

Eram 295 criaturas

Meditativo na crueldade ideológica do egoísmo
Das hienas…
Estou aqui como um retrato num cotovelo do mundo, 
Estranho sem saber que existo.
Porquê esgaravatado
Nesta abobada humana inteligente animal?
Pungente, ridículos jazigos;
Antes confessassem,
Não se julgariam culpados ou inocentes,
Raciocínio malévolo ser o mais cruel dos juízos.

Ó pássaro voador malfadado,
Que por caprichos assentes engendrados,
Cretinos talhassem a sentença,
Calcinar as asas
De corpos cândidos agora lacrimosos!
E os carniceiros hoje da polícia
Do mundo
De cálice nos dedos,
Reúnem-se no sofá quota-parte do patrício
A beber gulosamente o sangue chupado dos
atropelos!..