Desapegado,
O poeta deambula pela noite.
A noite está deserta,
O vento sopra
Agoniado pelo vento
Timbres de violinos invocados...
Enquanto os néons,
Convidam o poeta desnudado;
Sombras perseguidas na noite
Protegem anotação do inconformado.
Este blogue são momentos de vida, de vivência e de busca; são flashes de música, de tela e de palavras; numa linguagem clara de expressão dos pensamentos. “A vida é um sonho / E sempre a levei a sonhar”
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Trapaças
Enquanto as trapaças pessoais pelo poder na rédea se digladiam, a cidade entre guetos, ilhas e condomínios fechados, geometricamente irracionais, aguardam deslumbrantes a queda dos convencidos.
Novecentos e quarenta e três quarteirões, duzentas e cinquenta praias, dez milhões e setenta e seis mil habitantes; três milhões de reformados!
Um milhão e meio de desempregados!
Cento e oitenta e cinco mil jovens diplomados, imigrados!
Trezentos e dez mil polícias fardados e desfardados!
Seiscentos e vinte mil militares, rasos, subalternos e graduados!
Seiscentos e trinta mil padres, missionários, freiras, cardeais, bispos e praticantes reacionários.
Dois milhões cento e cinquenta mil funcionários autarcas e parlamentares sebastianistas.
Noventa e nove mil toxicodependentes.
Oitenta e oito mil indigentes sem abrigo.
Duzentos e setenta e quatro mil putas e proxenetas.
Cinquenta e quatro mil patrões insolventes.
Cento e dois mil tecnocratas caciques e corruptos.
Três mil bombeiros voluntários e não voluntários.
Quatrocentos e quarenta e dois mil pedintes.
Trezentos mil cento e dez no voluntariado presunçoso, submissos ao capitalismo.
Não fosse um presidente da república apoiado em nossa senhora de Fátima, ainda possuíamos mais ou menos: quinhentos e onze mil camelos a produzir bolinhas de sabão e um punhado de lacaios apátridas a convidar a comissão europeia a observar a transferência de soberania e independência nacional para a dejecção.
Novecentos e quarenta e três quarteirões, duzentas e cinquenta praias, dez milhões e setenta e seis mil habitantes; três milhões de reformados!
Um milhão e meio de desempregados!
Cento e oitenta e cinco mil jovens diplomados, imigrados!
Trezentos e dez mil polícias fardados e desfardados!
Seiscentos e vinte mil militares, rasos, subalternos e graduados!
Seiscentos e trinta mil padres, missionários, freiras, cardeais, bispos e praticantes reacionários.
Dois milhões cento e cinquenta mil funcionários autarcas e parlamentares sebastianistas.
Noventa e nove mil toxicodependentes.
Oitenta e oito mil indigentes sem abrigo.
Duzentos e setenta e quatro mil putas e proxenetas.
Cinquenta e quatro mil patrões insolventes.
Cento e dois mil tecnocratas caciques e corruptos.
Três mil bombeiros voluntários e não voluntários.
Quatrocentos e quarenta e dois mil pedintes.
Trezentos mil cento e dez no voluntariado presunçoso, submissos ao capitalismo.
Não fosse um presidente da república apoiado em nossa senhora de Fátima, ainda possuíamos mais ou menos: quinhentos e onze mil camelos a produzir bolinhas de sabão e um punhado de lacaios apátridas a convidar a comissão europeia a observar a transferência de soberania e independência nacional para a dejecção.
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