Tal-qual primeiro-ministro
magistral!
"VOCÊ" sabe
quanto custa uma sopa?
Se soubesse,
o povo
tratava-o por Senhor intemporal...
Este blogue são momentos de vida, de vivência e de busca; são flashes de música, de tela e de palavras; numa linguagem clara de expressão dos pensamentos. “A vida é um sonho / E sempre a levei a sonhar”
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
No meu espírito
Só, como se não existisse, uma voz angustiada do tempo, chamava por mim. Passavam duas horas e quinze minutos das zero, o silêncio adormeceu no sossego da noite, que assim quis, por ficar no lado opaco à luz do dia. Todavia, até então, apenas o tique-taque na gravidade do teclado do meu computador, aceitava a sua ordenação de registar as palavras do meu pensamento, enquanto entendia o acompanhar da rotação da órbita da terra... (A continuação na pag. 42, Verticalmente de Pé)
segunda-feira, 21 de maio de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Dedicatória
“Piegas”…
Se o silêncio te cava a voz,
É porque o és.
Se a voz te dá o alento,
O promotor diz que foi ao invés!...
Há palavras que nos ferem
A beleza do encanto,
(Desencantado)…
Há palavras proferidas
Aquém da realidade
Por serem formatadas
Dum tal mal juízo insinuado!
Acusação insultuosa, enche o punho
Com indignação e diz:
Quem o atesta,
Faz um plangente serviço
Inadaptado à verdade do seu país!...
Palavras que ignoram a realidade,
São uma farsa,
Que apenas beneficiam a legitimidade.
domingo, 22 de janeiro de 2012
Condenação
Reunida no passado pôr-do-sol
A condenação a 30 anos de trabalhos
Ignomínia, omissão e insensibilidade
E noite de lua cheia,
O Conselho do Povo, no limiar da pobreza,
Em tertúlia trabalheira,
Democraticamente eleita e de mão no ar,
Determinou sem pena suspensa, ou recurso,
E mandou publicar:
A condenação a 30 anos de trabalhos
Em sacrifícios de apeneia
O Simbólico Aníbal e o Presidente da Republica
Pelo seu subsequente ar escapatório de toupeira.
Ignomínia, omissão e insensibilidade
A quem lhe deu o crédito;
O povo.
Pelo excesso e conivente desrespeito
Pelo soldo que recebe;
Do povo.
Pelo desprezo provocatório e desiludo
Aos sacrifícios acatados;
Do povo.
Pela incompetência e inoperância que tem
Aprovado, os destinos do país;
Do povo.
E ainda, devido às circunstâncias
Atuais de água e pão…
Realizar certas instâncias
À reforma
Da sua concubina, a bem da meditação!
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Apelo
Vou recitar uma arma
de gesso e de lama,
numa corrente de água morna
e embute de sorna,
para então dizer ao mundo
reaccionário e estúpido,
que tudo acaba
quando o sono acorda!
Vou acordar seca a garganta
de palavras:
gotas de pus
que a liberdade inventou
amolecer gritos de corpos nus
num mundo silenciosamente
assanhado e sinistro...
onde só os bichos entendem,
que as pedras são como são...
numa corrente de água morna
e embute de sorna,
para então dizer ao mundo
reaccionário e estúpido,
que tudo acaba
quando o sono acorda!
Vou acordar seca a garganta
de palavras:
gotas de pus
que a liberdade inventou
amolecer gritos de corpos nus
num mundo silenciosamente
assanhado e sinistro...
onde só os bichos entendem,
que as pedras são como são...
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Descarnada
Descarnados, os ossos mostram a realidade
Disfarçada,
Enquanto o cetim carcomido
Segura a reminiscência,
Incansável dos números
Dum curvado chão compungido.
Mil quatrocentos e quarenta minutos,
Vinte e quatro horas,
Por dia.
Dez mil e oitenta minutos,
Cento e sessenta e oito horas,
Por semana.
Quarenta e três mil minutos,
Setecentas e vinte horas,
Por mês.
Quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos,
Oito mil setecentas e sessenta horas,
Por ano.
Quarenta e oito milhões,
Oitocentos e oitenta mil e oitocentos minutos,
Oitocentas e catorze mil seiscentas e oitenta horas,
Por noventa e três anos.
Entre o céu, o inferno e o paraíso, arreda percorrida!
Ocorrência de ter nascido nua e ter morrido vestida.
Disfarçada,
Enquanto o cetim carcomido
Segura a reminiscência,
Incansável dos números
Dum curvado chão compungido.
Mil quatrocentos e quarenta minutos,
Vinte e quatro horas,
Por dia.
Dez mil e oitenta minutos,
Cento e sessenta e oito horas,
Por semana.
Quarenta e três mil minutos,
Setecentas e vinte horas,
Por mês.
Quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos,
Oito mil setecentas e sessenta horas,
Por ano.
Quarenta e oito milhões,
Oitocentos e oitenta mil e oitocentos minutos,
Oitocentas e catorze mil seiscentas e oitenta horas,
Por noventa e três anos.
Entre o céu, o inferno e o paraíso, arreda percorrida!
Ocorrência de ter nascido nua e ter morrido vestida.
Subscrever:
Mensagens (Atom)